quarta-feira, 5 de outubro de 2011

JACKPOT

Foi isso que saiu ao meu vizinho do 98 - o jackpot! E como há pessoas com sorte, ele nem teve de jogar no euromilhões, no totoloto nem no totobola. Não teve de comprar cautelas, raspadinhas, nem sequer teve de ir ao bingo. Para lhe sair o jackpot teve de ir apenas à janela.
A expressão jogos de azar não vem do nada e como tal alguém teve de o ter e perder alguma coisa. Para não variar esse alguém fui eu!
Juro que não sei se sou exibicionista, se sou distraída, se sou parva ou se está só mesmo muito calor, mas seja lá eu o que for, o que é um facto é que resolvi fazer umas pequenas tarefas domésticas de t-shirt [esta é a parte do estar muito calor]. Até aqui não há nada de jackpot, a menos que tivesse sido o vizinho a lavar a loiça e não lhe teria saído certamente a ele, mas a mim. Pois, o problema é que eu me esqueci de fechar os estores da cozinha [esta é a parte do distraída] ficando por isso com o meu rabo meio destapado virado para a janela da cozinha deste. Ao fim de uns 10 min com o rabo virado não para a lua, mas para um vizinho cor ar de adolescente [hummm, cheira-me que a parte do exibicionista pode encaixar aqui], dei-me conta da situação e o que fiz eu? Rastejei literalmente para fora da cozinha [claramente esta é a parte da parva] para apagar a luz e acabar-lhe com o espectáculo.
Gente, se isto não é ser simpática para os vizinhos, então eu não percebo nada de boa vizinhança!

Quer-me cá parecer que não lhe quero pôr a vista em cima nos próximos 20 anos, mas às tantas ele não pode dizer o mesmo de mim.

Pode ser que um dia, assim a título de recompensa, eu vá à janela e veja isto Oh vizinho, isso sim era de valor!

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